Você já parou para pensar por que sua escola posta nas redes sociais? Parece uma pergunta simples, mas ela abre portas para uma conversa essencial: a comunicação da escola está alcançando quem precisa? Está dizendo o que queremos dizer?
Durante o aulão “Ponto de Encontro - Imprensa Jovem”, promovido pelo Núcleo de Educomunicação da SME, o professor e publicitário Clayton Scarcella conduziu um encontro inspirador com estudantes, professores e educadores para repensar o uso das redes sociais na escola.
A primeira lição? Comunicação tem estratégia.
Clayton propôs três perguntas fundamentais que toda escola deve se fazer antes de publicar:
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Por que estou postando isso?
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Que tipo de conteúdo é esse?
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O que eu espero com essa postagem?
Responder a essas perguntas é o primeiro passo para transformar o Instagram escolar em uma ferramenta educativa e de diálogo com a comunidade.
Estética importa muito
Paleta de cores, tipografia, identidade visual, fotos que contam histórias e vídeos com legenda. Tudo isso faz parte da estética da escola nas redes. E tem impacto direto na forma como estudantes, famílias e comunidade se relacionam com o conteúdo.
E o perfil da escola, é comercial ou pessoal?
Parece detalhe, mas não é. Um perfil comercial permite acesso a dados valiosos de engajamento que ajudam a entender o que funciona (e o que precisa melhorar).
Instagram não é mural de recado.
Publicar apenas avisos como “não haverá aula” ou “reunião de pais” pode esvaziar o potencial da rede. A escola tem muito mais a mostrar! Que tal contar histórias, mostrar bastidores de projetos, dar voz aos estudantes e valorizar as conquistas?
Quer mais visibilidade? Menos hashtags.
Sim, é isso mesmo. Os algoritmos das redes sociais favorecem postagens com até 5 hastags bem escolhidas, ao invés de listas enormes. Menos é mais.
Ferramentas gratuitas para brilhar:
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Canva: ideal para criar peças visuais com identidade.
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CapCut: edição de vídeos com recursos acessíveis.
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Photopea: edição de imagens direto do navegador, estilo Photoshop.
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Meta Business: para agendar postagens e manter o perfil ativo.
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Linktree: para organizar todos os links da escola em um só lugar.
A inclusão é um compromisso. Legendas em vídeos, audiodescrição e linguagem clara fazem com que mais pessoas possam acessar e compreender o que a escola comunica.
Como disse o professor Clayton, “as redes sociais da escola precisam dar prazer em ser vistas.” Que elas sejam janelas abertas para mostrar o que se vive de mais bonito na educação pública.
Assista o Aulão de Educomunicação - Mídias Sociais Digitais e Escolares - Prof. Clayton Scarcella
Convidada do Aulão
Clayton Scarcella (professor, publicitário, especialista em TICs na Educação, mestrando em Educação Inclusiva e integrante do Núcleo Educom/SME).
Por Carlos Lima - Educomunicador e professor
Imagem : Reprodução Pixabay
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