sexta-feira, 26 de julho de 2024

Diário de viagem: Chegada a China da missão Jovem Repórter


Chegamos a Pequim (Beijing), uma cidade milenar e moderna. Uma recepção calorosa nos esperava, destacando-se a Sarita e sua assistente Raquel. O bom português da coordenadora nos deixou aliviados, permitindo-nos aproveitar e interagir mais durante a viagem. Raquel apoiava no diálogo em português e espanhol. A comitiva, em geral, se virava bem em inglês. Todos se ajudavam na comunicação, embora encontrássemos poucas pessoas que falassem inglês. Os jovens não se importaram com a dificuldade e interagiram com o apoio da Sarita. O grupo criou um forte clima de amizade que durou toda a viagem.

Pegamos o transfer e saímos do aeroporto rumo ao hotel em Pequim, onde ficaríamos nos próximos dois dias. A China começava a se revelar com seus enormes arranha-céus, trânsito de carros silenciosos, em grande parte elétricos. Logo percebemos que estávamos em uma grande metrópole. O engarrafamento era típico de uma grande cidade, mas chamou atenção a quantidade de bicicletas e motocicletas motorizadas. Uma faixa exclusiva nas grandes avenidas era mantida para esses veículos. Jovens e velhos usavam bicicletas, facilitadas pelo relevo plano da cidade, e muitos serviços de empréstimo de bikes estavam presentes em toda a cidade.

Tudo parecia bem organizado do ponto de vista da mobilidade, mas visualmente caótico, especialmente nos grandes cruzamentos. Carros, motos, bicicletas e pessoas cruzavam de um lado ao outro simultaneamente, em silêncio, sem buzinas e barulhos de motores como em São Paulo. Comparo a uma música de jazz: cada um seguindo seu caminho, mas todos tocando a mesma música. 

Ao chegar no hotel, percebi um compartimento para carregar baterias de celular, assim como os parques para alugar bicicletas. Fui percebendo que quase tudo era realizado com celular, e as compras, por exemplo, dificilmente se faziam com dinheiro em espécie. Você compra escaneando QR Codes.

Aliás, é o mundo dos QR Codes. Você usa QR Code para estabelecer amizades no WeChat, uma versão bem mais sofisticada que o WhatsApp. É mensageiro, rede social, mercado livre, tudo junto. Para nós, estrangeiros, alguém de lá precisa nos convidar para entrar. Tudo por lá tem uma versão do que usamos aqui no Brasil. Google, YouTube, Uber, Mercado Livre, têm versões chinesas. Se precisar usar esses serviços, não tem jeito, é preciso contratar um serviço confiável de VPN. Usei o VPN Express e pude acessar e até compartilhar minha internet Vivo com os colegas. Embora a internet fosse abundante na China, com o VPN não funcionava sempre.




 

O hotel ficava em um local incrível e fomos explorar o lugar antes de iniciar nossa jornada da Missão Diplomática Jovem Repórter.

Fotos:  Arquivo pessoal

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