Em cada corredor, em cada sala de aula e nos encontros entre amigos no intervalo, algo muito maior acontece além das aulas e provas. Nossa escola não é apenas um espaço de aprendizado acadêmico, mas um terreno fértil para a formação de cidadãos críticos, ativos e protagonistas da própria história. E é nesse cenário que o Grêmio Estudantil se torna peça-chave na construção de uma escola verdadeiramente democrática.
Neste ano, testemunhamos um momento especial: duas chapas disputando a representação dos estudantes – a Revolução Jovem e a Periferia Tá On. Cada uma com sua identidade, propostas e sonhos, mas ambas com um propósito comum: fortalecer a voz estudantil e tornar a escola um espaço mais inclusivo, participativo e transformador.
Mas por que isso importa tanto? Porque participar do Grêmio Estudantil não é só assumir um cargo, organizar eventos ou representar os colegas. É uma revolução silenciosa na forma como enxergamos o mundo e nosso papel nele. Quem participa descobre que pode – e deve – ser agente de mudança. Aprende a argumentar, a liderar, a ouvir diferentes perspectivas e a construir soluções coletivas. E mais do que isso: desenvolve uma consciência de que democracia não é algo abstrato ou distante, mas uma construção diária que começa dentro da escola.
Para quem acha que a escola é um espaço apenas de repasse de conhecimento, o Grêmio Estudantil prova o contrário. Através dele, os alunos deixam de ser meros espectadores e tornam-se protagonistas, entendendo que sua voz tem peso e que sua participação pode redefinir rumos. Cada proposta apresentada, cada debate realizado e cada conquista obtida são sinais de que a juventude não está passiva – está atenta, atuante e disposta a fazer a diferença.
Independentemente de qual chapa tenha levado a eleição, o verdadeiro vencedor é o coletivo estudantil. Porque quando há disputa de ideias, engajamento e mobilização, há um fortalecimento da cultura democrática que transcende os muros da escola. E esse é o maior legado do Grêmio: formar jovens que compreendem seu papel na sociedade e que sabem que podem transformar o que for preciso.
Que essa eleição seja apenas um dos muitos passos rumo a uma escola mais democrática, diversa e potente. E que os estudantes nunca percam essa chama de protagonismo, pois é nela que reside a verdadeira revolução.
Texto produzido por Patty Fernandes
Publicado no blog
https://educomunicarse.blogspot.com
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